Movimento Popular de Libertação de Angola. Foi inicialmente um movimento de libertação pela independência de Angola, acabando por se tornar um partido político após a independência. Surgiu em 1956, mas apenas iniciou actividade em 1961. Formado de pequenas células e grupos anti – coloniais, das quais faziam parte tanto angolanos que saiam do país como estudantes portugueses, unidos pelo mesmo fim, o de extinguir o colonialismo, o MPLA foi dirigido por António Agostinho Neto, no seu início, mas foi com José Eduardo dos Santos que conheceu o período de maior estabilidade, ocupando este o cargo de Presidente desde 1979.
Conheceu inúmeras crises, sendo a mais grave a de 1970, quando o MPLA se dividiu em três alas distintas e autónomas entre si, a “Revolta Activa”, liderada por Mário de Andrade, a “Revolta Leste”, encabeçada por Daniel Chipenda, e, por último, a “Ala Presidencial”, chefiada por António Agostinho.
José Eduardo dos Santos, actual líder do MPLA e Presidente de Angola
Na sequência do 25 de Abril de 1974, os três partidos existentes, MPLA, UNITA e FNLA, proclamam a independência de Angola, surgindo o MPLA como vencedor, tomando as rédeas do país. Contudo, em 1977, o partido tremeu, uma vez que Nito Alves, militante insatisfeito do MPLA, tentou um golpe de estado contra a direcção do partido tentou um golpe de estado. Devido a esta tentativa gorada, a MPLA passou a adoptar, depois de 1977, a designação MPLA – PT (partido trabalhista). Desde então, em Angola, passou a vigorar o regime de partido único, até que em 1991 a orientação política do partido passou a encontrar-se entre uma social-democracia e o socialismo. As primeiras eleições parlamentares e presidenciais tiveram lugar em 1992, e por não terem sido reconhecidas pela UNITA deram origem à guerra civil Angolana, da qual resultaram 500 000 mortos.
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